Você sabia que a dor e o sedentarismo não combinam? Muitas pessoas que sofrem de dores tendem a evitar atividades físicas, pensando que assim vão aliviar o desconforto. Mas isso é um grande erro! A falta de movimento pode piorar a situação, causando mais inflamação, rigidez e perda de massa muscular.
Se você sofre de dor, pode ser tentador evitar qualquer tipo de atividade física. Afinal, o movimento pode piorar a sua condição e aumentar o seu desconforto. No entanto, o sedentarismo pode ter efeitos negativos na sua saúde física e mental, além de reduzir a sua capacidade funcional e a sua qualidade de vida.
O sedentarismo é a falta de atividade física regular, que pode ser medida pelo tempo que uma pessoa passa sentada ou deitada durante o dia. O sedentarismo é considerado um fator de risco para diversas doenças crônicas, como obesidade, diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, osteoporose e depressão. Além disso, o sedentarismo pode piorar a dor crônica, pois leva à perda de massa muscular, à rigidez articular, à diminuição da circulação sanguínea e à redução da liberação de endorfinas, que são substâncias analgésicas produzidas pelo cérebro.
Por isso, é importante que as pessoas com dor pratiquem algum tipo de exercício físico regularmente, desde que orientadas por um profissional de saúde qualificado. O exercício físico pode trazer diversos benefícios para quem sofre de dor crônica, como:
- Melhorar a força muscular e a flexibilidade articular, o que pode prevenir ou aliviar a dor.
- Aumentar a produção de endorfinas, que podem melhorar o humor e reduzir a sensação de dor.
- Melhorar a circulação sanguínea e a oxigenação dos tecidos, o que pode favorecer a cicatrização e a regeneração dos tecidos lesionados.
- Melhorar a autoestima e a autoconfiança, o que pode aumentar a motivação e a adesão ao tratamento da dor.
- Melhorar a qualidade do sono, o que pode influenciar positivamente na recuperação e na disposição.
No entanto, nem todos os tipos de exercício físico são adequados para quem tem dor. É preciso levar em conta as características individuais de cada pessoa, como o tipo, a intensidade, a frequência e a duração da dor, bem como as suas limitações e preferências. Alguns exemplos de exercícios físicos que podem ser benéficos para quem tem dor são:
- Exercícios aeróbicos: são aqueles que envolvem movimentos contínuos e ritmados de grandes grupos musculares, como caminhar, correr, nadar, pedalar ou dançar. Eles podem melhorar a capacidade cardiorrespiratória e o condicionamento físico geral.
- Exercícios de fortalecimento: são aqueles que envolvem contrações musculares contra uma resistência externa, como pesos livres, elásticos ou máquinas. Eles podem melhorar a força muscular e a resistência óssea.
- Exercícios de alongamento: são aqueles que envolvem estiramentos dos músculos e das articulações até o limite da amplitude de movimento. Eles podem melhorar a flexibilidade articular e a postura corporal.
- Exercícios de relaxamento: são aqueles que envolvem técnicas de respiração profunda, meditação ou ioga. Eles podem melhorar o controle do estresse e da ansiedade.
Antes de iniciar qualquer programa de exercícios físicos para aliviar a sua dor, é fundamental consultar um profissional de saúde, para avaliar as suas condições clínicas e descartar possíveis contraindicações ou complicações. Além disso, é recomendável contar com o acompanhamento de um fisioterapeuta, que é um profissional de saúde de primeiro contato, para orientar os exercícios mais adequados para cada caso e evitar lesões ou agravamentos da dor.
Lembre-se de que o exercício físico deve ser feito de forma gradual, respeitando os seus limites e o seu ritmo. Não force demais nem desista facilmente. O exercício físico deve ser uma fonte de prazer e bem-estar, não de sofrimento e frustração. Com paciência e persistência, você pode se exercitar de forma segura e eficaz para melhorar a sua qualidade de vida e conviver melhor com a dor crônica.